Os artigos de "Um tigre na floresta de signos" mapeiam o discurso poético que se articulou a partir das relações legadas à sociedade brasileira pelo colonialismo, pela diáspora africana e pelo patrimônio literário ocidental. As análises reencenam as tensões entre a função estética e a função social da literatura, ao lançarem mão de aparatos críticos da teoria da literatura, literatura comparada, história, sociologia, antropologia e etnografia. Além disso, apontam a possibilidade de superação desse embate, mediante a constatação de que a autonomia do processo criativo é uma das formas mais radicais de intervenção social do fenômeno estético.