O pinguim que andou de bonde é uma história verdadeira, ocorrida com Monteiro Lobato durante uma temporada no litoral de São Paulo há mais de 100 anos. Foi extraída de duas cartas do autor a seu amigo Godofredo Rangel, datadas de 3 e 15 de julho de 1915. Em uma praia de São Vicente, Lobato encontra um pinguim de asa quebrada e quer levá-lo para casa, de bonde, mas o motorneiro implica com a situação e o obriga a descer, argumentando que é proibido andar com uma ave no bonde. Lobato rebate, para ganhar tempo, dizendo que pinguim não é ave, afinal ele não tem penas.