O fazer poético e a (des)construção linguística são traduzidos pelos poemas curtos e inovadores dos professores João de Sá Araújo Trapiá Filho, Roberto Remígio Florêncio e Vlader Nobre Leite, em versos que trazem sonhos, viagens e casas abandonadas como elementos líricos a serem observados, analisados, esquecidos. Sem datas, métricas e pretensões, palavras foram se tornando linhas, que foram se transformando em versos soltos, livres, aprisionados, rimados ou não. E o tempo foi caindo devagar-rapidamente sobre eles, formando um véu ora passageiro, leve, que um simples sopro desfaz, ora denso e pedregoso, cujo peso alcança a eternidade. Os textos, devidamente empoeirados, foram desengavetados durante incursões em festivais de música, concursos de poesia e, principalmente, nas aulas de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Produção Textual e Teoria Literária, que fazem parte da vida desses três aprendizes de poesia.