Uma nova geração de educadores emerge. Nas minhas caminhadas pelo Brasil das escolas, encontro muitos anônimos educadores que não desistem do sonho de suas vidas e tecem uma rede de fraternidade, fonte de esperança. Com eles aprendo a amar este país, a respeitar e ajudar os educadores que o refazem. Porém, o desconhecimento do patrimônio pedagógico que herdaram instiga-me a penetrar mais fundo em contraditórias realidades, observadas por um desarmado olhar europeu. Poderia citar uma lista interminável de escolas onde a reelaboração cultural acontece, onde as concepções e práticas educacionais, discretamente, evoluem. Porém, em muitos outros lugares onde se deveria ensinar e aprender, velhos vícios se perenizam, impedindo que os jovens sejam mais sábios e mais felizes, condenando muitos milhões de brasileiros ao analfabetismo funcional. Por essa razão e sob a forma de crônica, freirianamente optei por denunciar, para... Anunciar. José Pacheco