No século XIX, o Rio de Janeiro se constituiu maior cidade escravista das Américas. Como principal porto do país, a capital recebeu na primeira metade daquele século cerca de 900 mil escravos, destinados em sua maioria às necessidades da mão-de-obra cafeeira. Mas um número considerável de cativos permaneceu na cidade para ser empregado nas mais diversas aitvidades urbanas. É sobre este contingente que Luiz Carlos Soares se debruça. O "povo de Cam" na capital do Brasil aborda o cenário da escravidão urbana no Rio de Janeiro desde o início do século XIX até sua extinção pela Lei Áurea, em 1888.