As interpretações bíblicas não poderiam ser apenas manifestação platônica a serviço dos cultos e dos dogmas religiosos. Deveriam ser um apelo à razão e ao sentimento sensato e justo, conduzindo o espírito a destinos que facilitem a real compreensão das verdades absolutas. Para que a busca da verdade tenha caráter eterno, deve conter o infinito, sem a dependência da vontade humana e sem estar circunscrita a interesses das poderosas corporações que trocam a verdade pelos dogmas de concílios, cujos artigos de fé constituem a antítese das palavras pregadas pelo Nazareno.