O livro propõe uma discussão sobre o sujeito travesti, concebendo-o como metáfora da modernidade. O objetivo é mostrar analiticamente o travesti como espelho refratário que absorve e reflete um pouco do sujeito contemporâneo. Ou seja, a sociedade ao olhar e ver algo estranho nessa outra forma, o sujeito enxerga a sua própria crise, constitutiva de um outro momento histórico, em que subjetividades se multiplicam à deriva de plasticidades cambiantes. É uma obra que toma o travesti como o protótipo do sujeito moderno (ou pós-moderno na definição de alguns autores). Não é um tratado sobre o que é ser travesti, mas faz uso dessa subjetividade para falar de todos nós.