Trata-se de uma das principais obras do historiador sergipano que, por tanto incomodar os conservadores, passou muitas décadas esquecido. Em seu ensaio, Darcy Ribeiro analisa o pioneirismo do autor na interpretação crítica da América Latina, e o prefácio de Franklin de Oliveira examina as razões do silêncio que o envolveu durante anos. Como destaca Antonio Candido, Manoel Bomfim prova que, na América Latina, o conservantismo, fruto do parasitismo, é o grande "mal de origem". Livro hoje reconhecido como clássico em nossa bibliografia sobre América Latina e Brasil, ganhou edição revista, com capa e diagramação novas, em comemoração ao Centenário de seu lançamento (1905).