As narrativas que compõem O primeiro amor é sempre o último são alimentadas pelos contos de “As mil e uma noites” e pela vida cotidiana dos magrebinos que vivem na França, assim como da memória de seus antepassados – beduínos, comerciantes, desocupados de Tânger ou de Casablanca, enamorados desditosos. São histórias ao mesmo tempo lendárias e banais, “casos do cotidiano e de amor” que nos falam da dificuldade de comunicar-se, do prazer, da dor, do mal-entendido que, até hoje, opõe o homem e a mulher árabes.