Em 1980, quando Mark London e Brian Kelly, então jovens jornalistas, percorreram a Amazônia pela primeira vez, eles encontraram três por cento da floresta completamente destruídos. Já naquela época, uma pergunta incômoda os assombrava - seria possível equilibrar as necessidades de uma população em crescimento e de uma economia em expansão com a preservação da última grande floresta da Terra? Em sua segunda visita, 25 anos depois, a pergunta continuava a mesma, mas a cifra da destruição aumentara para vinte por cento. No entanto, depois de refazer a trajetória das transformações físicas e sociais da bacia amazônica e de traçar um retrato vívido e complexo de uma região crítica, London e Kelly dizem que ainda há esperança de aliar a conservação à utilização sustentável de terras na Amazônia.