A inquietude do EU perambula pela poesia de Ana Janete, sem licença pedir. Pois, de fato, já a possui. Suas indagações referentes aos seres e sentimentos habitantes do universo conspiram poeticamente amalgamando-se aos sonhos. As cores. Dores e amores. Traduzem-se em versos que vão além de códigos de uma estética situada em uma única época e espaço. A poetiza diz-se. E dizendo-se, liberta-se do dizer apropriando-se das palavras na total liberdade de quem as conhece com propriedade. Seu compromisso maior, a meu ver é poetizar a vida. O amor.