A obra analisa a Educação Integral no Brasil e o governamento dos sujeitos escolares. Foram tomados como aportes teórico-metodológicos os estudos e as teorizações produzidas por Michel Foucault, os quais remetem à governamentalidade e ao dispositivo. Foi realizado um estudo de inspiração genealógica, dividindo o livro em duas partes importantes e complementares. Primeiro, analisa-se a proveniência de propostas de Educação Integral no Brasil, desde o início do século XX, utilizando-se documentos, legislação, materiais de orientações e reportagens desse período, que compreendeu propostas materializadas nas escolas modernas ou racionalistas do movimento anarquista, a defesa de Anísio Teixeira em relação à Educação Integral e à construção de escolas-classe e escolas-parque, Centros Integrados de Educação Pública (Ciep), Centros Integrados de Atendimento a Criança (Ciac), até se tornarem Centros de Atenção Integral à Criança e Adolescentes (Caic.) Ainda nessa primeira parte, (...)