Joaquín Xirau fazia parte de um grupo de catedráticos que fascinava os alunos em suas aulas de introdução à filosofia ou de lógica. Assim Jordé Mafagall se referiu ao mestre de uma geração de espanhóis que, na década de 1930, teve a trajetória interrompida pela Guerra Civil. Discípulo de Edmund Husserl e de Max Scheler, colega de José Gaos e Xavier Zubiri, Joaquín Xirau (1895-1946) nos deixou monografias e livros brilhantes, escritos com prosa limpa e virtuosa em seu país natal ou no México, onde, no exílio, encontrou uma morte acidental prematura. Leibniz: as condições da verdade eterna (1921) e Descartes e o idealismo subjetivista moderno (1927) os dois textos que juntamos nesta edição foram preparados enquanto lecionava na Universidade de Barcelona, onde se tornou o decano da Faculdade de Filosofia e Letras. [...]