A obra transita entre a denúncia e a defesa, denúncia dos paradoxos que acometem a educação dos surdos e as políticas de inclusão, ao longo dos anos, e defesa em torno de uma tese: o letramento do surdo – passando pelo ensino de escrita em língua de sinais (signwriting), de modo a suprir esse vazio que se forma entre “falar” LIBRAS e “aprender” a escrita em Língua Portuguesa. Antes de dar entrada ao aprendizado da escrita em Língua Portuguesa, o surdo experimentaria, primeiramente, o processo simbólico de aprendizagem da escrita em sua língua materna, para depois aprender uma segunda língua escrita.