Os Tarahumaras, de Antonin Artaud, trata sobre a sua vivência em meio a um povo nativo do México, que tinha como uso o Peyotl para enxergar o mundo e ter experiências de elevação do ser. Como ele próprio afirma, Eu fiquei então um ou dois dias a mais entre os Tarahumaras a fim de conhecer melhor o Peyotl e seria necessário um grande volume para relatar tudo o que eu vi e senti sob sua influência e tudo o que o Sacerdote, seus servos e suas famílias me disseram a seu respeito. – Mas uma visão que eu tive e que me afetou foi declarada autêntica pelo Sacerdote e por sua família, ela envolvia, ao que parece, aquele que deve ser Ciguri e que é Deus. – Mas não podemos atingi-lo sem sermos lacerados e sem termos atravessado uma angústia, e após isso nos sentimos como que revirados e rederramados do outro lado das coisas e não entendemos mais o mundo que acabamos de deixar.