A presente obra se preocupa com relevantes aspectos societários da holding rural, importante instrumento de planejamento patrimonial para produtores rurais inseridos dentro do agronegócio. No Brasil, a transição da produção rural pós-imperial, marcada por uma forma de organização arcaica, centralizadora e paternalista, para a sua introdução como a engrenagem central dos sistemas agroindustriais, impactou, diretamente, a produtividade e o preço das terras. Esse novo cenário atraiu a necessidade de gerenciamento dos valorizados ativos rurais, em especial os imóveis, através de estruturas societárias, como as holdings. Esse modelo organizacional traz novos desafios, dentre eles, eventuais conflitos entre os sócios e os impactos destes nas cadeias produtivas, cujos contornos são enfrentados pelo autor.