A coleira do cão, segundo livro de Rubem Fonseca publicado em 1965, é em certa medida um diálogo com seu livro de estreia, Os prisioneiros, ressaltando em seus contos a condição do homem como prisioneiro de si mesmo. As oito histórias desse volume são consideradas pela crítica o segundo degrau na construção de uma das obras literárias mais complexas e ricas de nosso tempo, que põe cada leitor diante de sua própria imagem em meio à beleza e à violência do mundo.