O adolescente se vê obrigado a enfrentar, ao mesmo tempo, as duas coordenadas fundamentais que definem e demarcam nossa existência: sexuação e mortalidade, que supõem feridas narcísicas na medida em que atentam contra a autorrepresentação inconsciente fundada no anseio de plenitude e infinitude. Não somente os adolescentes têm que confrontar-se com essas questões, como também os pais terão que fazê-lo quando os filhos acedem a essa encruzilhada existencial; o afastamento do filho, assim como anuncia a futura dissolução da unidade familiar, também é para eles uma prova do transcurso do tempo e um lembrete de sua mortalidade.O adolescente se vê obrigado a enfrentar, ao mesmo tempo, as duas coordenadas fundamentais que definem e demarcam nossa existência: sexuação e mortalidade, que supõem feridas narcísicas na medida em que atentam contra a autorrepresentação inconsciente fundada no anseio de plenitude e infinitude. Não somente os adolescentes têm que confrontar-se com essas questões, como também os pais terão que fazê-lo quando os filhos acedem a essa encruzilhada existencial; o afastamento do filho, assim como anuncia a futura dissolução da unidade familiar, também é para eles uma prova do transcurso do tempo e um lembrete de sua mortalidade.