Em países de cultura não ocidentais, e especialmente tribais, há algumas décadas dava-se uma disputa meio prejudicial entre médicos autóctones e os médicos ocidentalizados. A guerra era aberta e os enfermos sofriam mediante o choque de culturas. Esse é o campo da etnomedicina. Desvelar os usos e as práticas que derivam de cada matriz cultural no enfrentamento dos transtornos e das doenças, tanto físicas como psicológicas, não só para aplicar a eventuais migrantes ou para serem utilizadas por médicos cooperantes em países do terceiro mundo, senão para criar uma medicina realmente intercultural.