Não sou policial. Não sou detetive particular. Não tenho nenhuma habilidade ou treinamento especiais. Eu sou só eu, uma mulher branca bem comum, de meia-idade, com mais arrependimentos do que pertences, mais histórias tristes do que felizes. Meu nome é Frankie Elkin, e encontrar pessoas desaparecidas especialmente as que fazem parte de minorias é o que eu faço. E não é por dinheiro nenhum, por reconhecimento nenhum, e, na maioria das vezes, com ajuda nenhuma também. Por que eu faço o que faço? Tantos de nossos filhos desapareceram. Muitos deles nunca serão encontrados, e tantas vezes apenas pela cor de sua pele. Talvez a pergunta não deva ser por que eu faço isso, e sim por que não estão todos procurando. Frankie Elkin é uma mulher comum. Seu passado complicado foi em grande parte preenchido pela luta contra o alcoolismo. A forma que encontrou de dar sentido à sua vida foi se dedicar a fazer o que ninguém mais faz: tentar encontrar pessoas desaparecidas que o mundo deixou [...]