-A avaliação é, na prática, um entulho contra o qual se esboroam muitos esforços para pôr um pouco de dignidade no processo escolar. O autor não se assusta: analisa com rigor e abrangência, propõe firme e inovadoramente, aponta caminhos com tranquila e, ainda assim, excitante dialeticidade. -O que parece corajoso é, justamente, a aliança deste pragmatismo com uma visão utópica larga e profunda. O autor foge, ao mesmo tempo, daquela simples tentativa de suavizar a guerra, não se opondo a ela, e da mera conversa sobre democracia, libertação, justiça... Ele compreende o monstro da avaliação em suas dimensões globais, em suas relações com todo o fazer pedagógico reprodutor das classes sociais e é sensível às questões que o professor enfrenta todos os dias na sua prática estonteante. -Aí está o principal valor do livro: abrir horizontes para que as escolas se transformem muito além dos procedimentos de avaliação e propor esquemas de mudança para aplicação imediata, perfeitamente coerentes com os horizontes abertos. (Trechos do Prefácio) Este livro tem os seguintes objetivos: -Analisar o problema da Avaliação da Aprendizagem nas suas dimensões pedagógica e histórico-social -Projetar um novo sentido para a Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem -Trabalhar algumas possibilidades de transformação da prática de Avaliação.