Se o critério utilizado, ou reconhecido, mesmo que seja través de seus interlocutores, foi o de encontrar nas fotografias um ponto cego de sentido, um punctum barthesiano, supõe-se, portanto, que houve então um momento demasiadamente longo para a contemplação dessas imagens e uma sensibilidade incomum para a sua "seleção". Imaginemos: que movimento sério foi este; ter diante de si um mosaico de vidas, de histórias e vivências no mais perfeito caos, sem necessariamente um fio condutor que as revestisse de sentido, que lhes garantisse o significado.