Os 'Manuscritos econômico-filosóficos' apresentam a planta fundamental do pensamento de Marx - a concentração de sua filosofia na crítica da economia nacional de Adam Smith, J.B. Say e David Ricardo. Na obra, Marx expõe a discrepância entre moral e economia, denunciando a radicalidade da exploração do homem pela empresa capitalista. Enquanto a reprodução do capital é o único objetivo da produção, o trabalhador ganha apenas para sustentar suas necessidades mais vitais, ou seja, para não morrer e poder continuar produzindo. O fundamento da teoria da mais-valia, desenvolvida mais tarde em 'O capital', já é antecipado nos 'Manuscritos'. O estranhamento do mesmo trabalhador, fazedor de um produto que não lhe pertence, também é esboçado. Escritos em 1844, os "Manuscritos Econômico-Filosóficos" ou "Manuscritos de Paris" apresentam a planta fundamental do pensamento de Marx, a concentração de sua filosofia na crítica da economia política de Adam Smith e David Ricardo. Na obra, o pensador alemão expõe - com o vigor que é característico de usa escrita - a discrepância entre moral e economia, denunciando a radicalidade da alienação e da exploração do homem pela empresa capitalista. Vários capítulos deste livro são apenas esboços, mas ainda assim a obra oferece exemplo fascinante, em ensaios muitas vezes acabados e brilhantes, da compreensão de Marx acerca das relações íntimas entre liberdade, economia e sociedade.