J.-D. Nasio retoma nesse livro a teoria freudiana da pulsão escópica, onde o jogo das três vozes – ativa, reflexiva e passiva – se exerce nos três tempos da pulsao: olhar, olhar-se, ser olhado. Nasio sublinha a fascinação, aquilo que cega pelo foco de luz que vem do Outro. Propõe ainda a tese de que o olhar do psicanalista é uma autopercepção endopsíquica, isto é, aquilo que ocorre no momento da emergência de uma imagem escópica, quando o próprio inconsciente percebe o inconsciente.