“Maktub” significa está escrito”. Segundo Paulo Coelho, o autor, “Maktub” não é um livro de conselhos, mas uma troca de experiências. “Grande parte é composta de ensinamentos de meu mestre, no decorrer de onze longos anos de convivência mútua. Outros textos são relatos de amigos, ou pessoas com quem cruzei uma vez, mas me deixaram uma mensagem inesquecível. Finalmente, existem livros que li, e as histórias que pertencem à herança espiritual da raça humana”, afirma Paulo Coelho. Trata-se de uma coletânea de crônicas escritas por ele no jornal Folha de S. Paulo, reunindo textos publicados entre 1993 e 1994. A coluna nasceu de um convite feito pelo então editor do caderno Ilustrada. Inicialmente, o pouco tempo do qual dispunha fez da coluna um tormento. “Entretanto, os sinais me diziam que continuasse: uma carta de leitor chegava, um amigo fazia um comentário, alguém me mostrava os recortes guardados na carteira. Lentamente, fui aprendendo a ser objetivo e direto no texto. Fui obrigado a reler textos que sempre adiei, e o prazer deste reencontro foi imenso. Comecei a anotar as palavras do meu mestre. Enfim, passei a olhar tudo o que acontecia a minha volta como um motivo para escrever Maktub, e isso me enriqueceu de tal maneira, que hoje sou grato por esta tarefa diária”, conclui.