Após considerar a importância da profecia no quadro social, tanto na sociedade atual como no Oriente Antigo, Robert R. Wilson faz um estudo do surgimento da profecia veterotestamentária e sua originalidade em relação aos fenômenos proféticos do Antigo Oriente Médio. A seguir, mostra que o fenômeno profético propriamente dito foi apanágio do Reino do Norte (Israel), com reflexos no Reino do Sul (Judá). O autor salienta que o profeta não só age na sociedade, mas é fruto e porta-voz de um grupo determinado da sociedade, no qual ele tem o seu suporte. Estudo imprescindível para compreender o significado social e histórico do profetismo.