Depois de Imperatriz Orquídea, a trajetória de uma das mulheres mais controversas da China - governante cruel para alguns, líder forte para outros - continua a ser contada em A última imperatriz,, de Anchee Min. Baseada em fatos reais, a obra é narrada em primeira pessoa e apresenta a protagonista Tzu Hsi como uma mulher sensível, que assume o poder relutantemente e faz inúmeros sacrifícios para proteger a quem ama e tentar salvar um império condenado à extinção. Para os chineses, o fim do século XIX foi uma época marcada por guerras e rebeliões, que culminaram no término da Dinastia Ch’ing. A única constante nesse período tumultuado foi o poder exercido por Tzu Hsi, a última imperatriz da Cidade Proibida. Na obra, os leitores acompanham a sua transformação de concubina favorita do governante chinês em uma sensata líder política, que comandou a China por mais de quatro décadas.