É com inusitada e imensurável alegria que apresenta-se esta importante obra para os estudiosos de Direito, Relações Internacionais, política, história e singularmente aos especialistas das Nações Unidas - ONU e seu Conselho de Segurança. Ela nasceu de um estudo aprofundado sobre o fim da Sociedade das Nações Unidas SDN e surgimento da ONU com o poder sobre do Conselho de Segurança. O diferencial deste estudo está na pesquisa realizada na Biblioteca da ONU em Genebra, onde o autor encontrou obras inéditas no Brasil que narram as tratativas iniciais entre EUA, Grã-Bretanha, Rússia e China, realizadas em Dumbarton Oaks, onde EUA e Rússia definiram o modelo de votação do Conselho de Segurança e a atualização do poder sobre naquele órgão. Trata-se de um livro atemporal em seus aspectos mais importantes de origem do poder de veto e atuação histórica do Conselho de Segurança desde o surgimento da ONU até o momento, oferecendo aos leitores a oportunidades de continuação e ampliação de análises sobre as Relações Internacionais, atores, Organizações Internacionais e poder, não esgotando esses assuntos, mas buscando contribuir de forma humilde e pessoalmente muito significativa. Com análise, tanto de assuntos votados e não votados no Conselho de Segurança constata-se o uso do poder sobre, em três sentidos: negativo, afirmativo e omissivo. Este enfoque, inédito, traz o modelo seguido quando os países com direito ao veto desejam barrar a atuação do Conselho de Segurança em assuntos que não são de interesse seu ou de aliados; quando desejam utilizar o Conselho de Segurança para impor de modo afirmativo seus desejos, o brigando a todos os 193 países participantes da ONU, e quando não debatem assuntos da exclusiva competência do Conselho, caracterizando a omissão desse tão importante órgão. Assim, com conteúdo técnico e análise apurada, observa-se a existência de um paradoxo da ONU como ator da paz e o veto existente no Conselho de Segurança.