O Inventor do Xadrez (ou de como certo industrioso industrial ficou podre de rico, fabricando jogos e trambiques) é uma adaptação para tempos atuais (e para geografias próximas) da lenda que situa a invenção do xadrez há dois ou três milênios, época em que o jogo teria sido criado a pedido de um rei asiático. Inteligente e divertida crítica de nosso Brasil do século 20 (leia-se Eternutopia, “um dos países pobres mais ricos do mundo”), O Inventor do Xadrez habilita-se, na escola, ao “cargo” do livro transversal e multidisciplinar por excelência. Transversal porque nele há riquíssimo material para discussão de temas como ética e consumo, dois dentre os recomendados nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Multidisciplinar porque, além das óbvias potencialidades no ensino de Português, abre portas para intercâmbio com História, Geografia e Matemática, entre outras áreas, como a da possibilidade do uso artístico do computador.