Há um princípio para falar, falar bonito e correto, eu tenho tentado obedecer, mas não consigo. No entanto, acho o absolutamente correto: “Só fale se sua fala for melhorar o silêncio”. Se a sua fala não melhorar o silêncio, é preferível ficar calada ou calado, para que o silêncio seja ouvido. Estou me exercitando nesse princípio e acho que estou falando e escrevendo cada vez menos. Até se queixam de mim como sendo má companhia em festinhas alegres. O ser Humano, é como o peixe, morre pela boca, ou fala ou come demais, sem contar as pessoas que nunca param para ouvir, quem não sabe ouvir, também não sabe falar, acabam fazendo papel de bobo ou idiota, pois nunca conseguem entender nada, são pessoas que se julgam mais inteligentes que todo mundo. Parecem que tem o Rei dentro da barriga, essas pessoas, um dia, ainda morrem de parto...Sobre o personagem, Roberto, do meu Livro “O Peregrino”, eu fiz um resumo do que ele foi e fez. A estória é comovente, extasiante, excitante, cheia de aventuras, fúrias, fugas e lindas e maravilhosas mulheres, sexo todos os dias, sem nunca escolher hora ou lugar, qualquer alcova era uma moita, e qualquer moita era uma alcova, sob a luz do Sol ou da Lua, tudo o que ele queria, era sempre ter uma mulher em seus braços, e ele as tinhas, às vezes sob o olhar de maridos, que só se realizavam sexualmente na masturbação; vendo suas esposas sendo devoradas por frente e por trás; por outros homens - do tipo voyeurismo, adoravam muito os mais bem dotados, tinham prazeres redobrados, assim é “O Peregrino”.