A partir de sólidas referências da doutrina e jurisprudência, a obra evidencia a possibilidade do direito ao esquecimento ser adotado, inclusive no âmbito laboral. A investigação parte de um questionamento: O direito ao esquecimento encontra proteção constitucional no Brasil e em Portugal, e em caso positivo, pode ele ser invocado nas relações de trabalho sem que isso implique em violação ao direito constitucional à informação? Segue outra pergunta inquietante: O direito constitucional, lastreado no princípio da dignidade da pessoa humana, admite o direito ao esquecimento no âmbito do direito do consumidor, do direito penal, e também no direito trabalhista? Por fim, o livro aborda a possibilidade de utilização de dados sobre condutas individuais passadas, arquivadas e divulgadas em sítios eletrônicos ou redes sociais, como meio de excluir alguém de um processo de recrutamento para fins de emprego. Nesse contexto fático, o direito ao esquecimento seria uma espécie de censura, [...]