As quatro peças que compõem O Teatro Absurdo de Lucas Pitella usam de álcool, drogas, sexo descrença na fé e em valores morais considerados ultrapassados por muitos para mostrar os conflito humanos, que se apresentam quando menos se espera e culminam em acontecimentos surpreendentes.Um executivo infeliz busca a realização num mundo que descobre ao ser assaltado, fazer amizade com o ladrão e se deixar levar por ele é o eixo de Em Roma Como os Romano, enquanto Travesseiro É o Caos faz referência a nomes bíblicos para falar de uma tragédia familiar - ou melhor, entre pais e filhos, mas que não compõem uma família tradicional. A Menina que Gosta de Meninos mescla homossexualismo, conflito de gerações e até máfia para contar a história de personagens ligados pelo amor por Lerose, a protagonista. Existem Muitos Anjos no Inferno traz um grupo de pessoas unidas pelo insucesso pessoal e pelo ambiente em que passam a maior parte do tempo, um bar, os marginalizados e os frustrados por viverem de acordo com as normas sociais, mas não necessariamente felizes. Com referências à cultura pop, ao modo de falar dos jovens de hoje e retratando conflitos atemporais, O Teatro Absurdo de Lucas Pitella pode se mostrar não tão absurdo assim.