O Orçamento Participativo como canal de intervenção direta da população sobre as decisões orçamentárias no município de Porto Alegre reformulou os parâmetros de relacionamento entre Estado e sociedade civil, provocando impacto sobre as instâncias de representação política. Entre a vontade que se representa e a vontade que se manifesta, os vereadores de Porto Alegre tiveram que reformular suas estratégias de atuação e seu relacionamento com o Executivo municipal. O dilema entre representação e participação política, em sua feição mais atual, é o foco central desse livro.