Na comemoração dos 100 anos da psicanálise, Kupermann reconstrói a história da institucionalização gradual por que essa disciplina vem passando, e critica o modo como isto interfere em sua eficácia e legitimidade. Em particular, ele focaliza os processos de formação do analista, sua suposta neutralidade e mesmo o caráter subversivo tradicionalmente atribuído à psicanálise, revelando as estratégias do poder que eles implicam.