Ao participar de um acalorado debate presidencial, Seiji Kubo se sente cada vez mais nervoso. Não é possível aceitar as sugestões de seu assessor sem uma dose de dúvida, já que ele é, assim como seu adversário, uma inteligência artificial. No final do século XXI, Kubo luta com todas as forças para mostrar os perigos que um governo baseado em equações matemáticas pode acarretar. Com um fluxo de prosa único e brutal, Flávio Izhaki nos devolve aos dias atuais para logo mergulhar na gênese da família Kubo, construindo um romance delicado que flerta com a distopia. Movimento 78 parte de uma família no passado recente e no futuro próximo para esmiuçar como a vida da próxima geração será bem diferente da nossa.