Imagem do corpo magro, saudável, malhado, voyeur e erótico é perseguido desesperadamente pelas pessoas. É nesse contexto que Lígia Santos apresenta um mergulho investigativo sobre corporalidade e comensalidade como extensão do moderno, urbano e desigual. As dimensões sociais, inevitavelmente presentes nas questões do comer e da comida, são colocadas no ambiente cultural permitindo uma análise compreensiva. A obra apresenta reflexões sobre o corpo na contemporaneidade através de ótica das ciências sociais e das ciências da nutrição e, apesar de falar a partir de Salvador na Bahia, escapa do local para ser invadido por um processo de mundialização.