Assim como no meu primeiro livro (Escrafunchando o Lagamá), referenciei-me ao Ranchinho Caiçara, novamente o faço reportando-me àquele imaginário espaço cultural caiçara de chão de barro pisado, parede de pau a pique e telhado de sapê, que me fez escrever muitos causos, crônicas, poesias e algumas “bobagens devaneiosas”, para serem lidas pelo saudoso radialista Tony Luiz e depois comentadas e discutidas, em meio a deliciosas gargalhadas, pelos demais integrantes do programa radiofônico, que aqui na saudade e eterna lembrança me vem o nome de João de Souza, Clementino Soares, escultor Bigode, Zelão (esses já no plano celestial) e ainda João Barreto, dona Nena, Sinéia, Zé Ronaldo, Carlos Rizzo, João Teixeira Leite e outros que esporadicamente apareciam para contar seus causos.