Desde que entrei em contato com seus poemas (no blog, em 2004), me tornei fã e desejei um livro da Valéria. Quando cogitei ter minha editora, fiz o convite a ela e hoje realizo um sonho: é uma honra imensa ter do amor que não er[r]a em nossa casa. Valéria Tarelho, num ato de generosidade, nos doa amor. E quem não quer um amor lúdico, leve, bem-humorado e certeiro? É isso que a poeta nos oferece em do amor que não er[r]a. Hábil, ela acerta o tom, a medida, a mão e nos seduz com o talento sagaz que lhe é peculiar. Valéria fala de amor driblando clichês com poemas que aguçam, jogam, brincam e dançam em ritmo inusitado. Faz alusões provocativas e cria trocadilhos que dialogam com tudo o que lhe serve de bagagem. Por fim, nos convida a conversar com seus motes inspiradores: [não era amor, era um mote] [As notas explicativas (ou conclusões) são o arremate do bordado. Valéria amarra todas as linhas e dá um nó para encerrar o assunto.]