Quando se falava no milagre brasileiro, lembrava-se o "milagre japonês, que era colocado como estímulo e parâmetro para a projeção econômica do Brasil. Barbosa Lima Sobrinho, analisando o Japão no início dos anos de 1970, afirma que não houve milagre japonês; mostra o que houve na economia que levantou o país e o colocou entre as primeiras potências mundiais. Revê a História no entreguerras e depois da Segunda Guerra Mundial, a relação com os Estados Unidos, a preservação da autonomia, o desenvolvimento tecnológico, a rejeição do capital estrangeiro, e explica o fenômeno: O Japão preferiu a medicina dos grandes Estados, aplicando a receita que a história econômica registra: o capital se faz em casa.