Miniaturas são formas breves ideais para congelar a volatilidade das experiências que acontecem e escorrem como assombrações que chegam e se dispersam. Miniaturas são poemas súbitos, fotos de experiências que se reúnem e despertam para dizer seus nomes, ‘nascimentos’, ‘encantamentos’, ‘ausências’, ‘destinos’, ‘sonhos’, forjando desse modo veredas poéticas, caminhos de nossa salvação e de nossos abismos. Miniaturas fotografam intuições de experiências e imagens que talvez sejam estranhas à ordem do dia, mas que talvez façam parte definitivamente da condição humana, e se isso for verdade, talvez o leitor se identifique com algumas dessas páginas. Se não acontecer, espero que veja o Livro de miniaturas como um álbum de fotografias.