Os textos reunidos nesta obra exploram as relações entre linguagem, cultura e cognição na perspectiva da Linguística Cognitiva, paradigma recente que estuda a linguagem como parte integrante da cognição e em conexão com a experiência humana do mundo. Até que ponto é que a linguagem e a cultura influenciam a conceptualização? E até que ponto é que a conceptualização varia entre culturas, comunidades ou mesmo indivíduos? Serão as diferenças de conceptualização entre línguas, superficiais ou profundas? Como articular a hipótese dos conceitos universais com a hipótese da relatividade linguística? Estas são algumas das questões aqui analisadas na perspectiva de que a linguagem e cultura são facetas imbricadas da cognição, e cognição e linguagem são culturalmente situadas.