A afirmação, aceitação e estudo aprofundado do Discurso Amoroso é o assunto deste livro, cuja necessidade, segundo o próprio autor,: «está contida na seguinte consideração: o discurso amoroso é hoje em dia de uma extrema solidão. Este discurso é talvez falado por milhares de pessoas (quem o sabe?), mas não é defendido por ninguém. Está completamente banido das linguagens circundantes: ignorado, desacreditado ou ridicularizado por elas, cortado não somente do poder, mas também dos seus mecanicismos (ciências, conhecimentos, artes.» Para este estudo, Barthes serve-se de exemplos de vários textos, como o Werther, de Goethe, O Banquete, de Platão, e de autores como Nietzsche, entre outros.