Um culto de inspiração religiosa e o maior suicídio coletivo da história Em 1978, em uma região de floresta amazônica na Guiana, mais de 900 pessoas beberam uma mistura de refrigerante e cianeto, instigadas a encontrar o paraíso por Jim Jones, o líder religioso do Templo Popular. As imagens dantescas da tragédia correram o mundo e marcaram o evento como o maior suicídio coletivo da história. Jim Jones encarnava uma figura imponente e messiânica, propagava curas milagrosas e fraudulentas aos quatro ventos, organizava encontros religiosos de grande porte nos quais acolhia as minorias e, ainda, disponibilizava aos seguidores do Templo Popular diversos recursos assistenciais, tornando-se um homem respeitado, idolatrado e com grande influência política. Em certo momento de sua pregação religiosa, quando já possuía a confiança inquestionável dos seguidores, trouxe a ideia de um iminente apocalipse nuclear que rapidamente ganhou mais força e adeptos.