A arquitetura contemporânea tem deixado escapar um sentido fundamental para a edificação: além de uma dimensão funcional e outra estética, possui, por impulso inconsciente ou projeto ideológico, uma dimensão poética e social, um valor de troca e não somente de uso. É em busca dessa linguagem da arquitetura que J. Teixeira Coelho Netto se insurge contra os arquitetos que apenas balbuciam coisas sem sentido, e propõe que o arquiteto deixe de ser meramente um técnico para voltar a ser o planejador de um sentido para a vida humana.