'A Árvore' ainda que distribua, democraticamente, sua sombra, ela pertence ao poeta. É para ele que revela seu mar de folhas com os bichos que acolhe: as borboletas, as cigarras, os grilos, as lagartas, as formigas, as abelhas... É para ele que vai o colo, a sombra e as notícias. Se para Bartolomeu "Escolher um tema é dar corpo ao que sufoca, é buscar razão para a fantasia, é dar forma ao imaginário", em A Árvore, ele nos decifra o aprendizado verde em que toda esperança é um louvor a Deus.