Jesus rogou ao Pai que não tirasse seus discípulos do mundo, mas que ali os guardasse do mal. No entanto, o crente deve viver como um peregrino, já que sua permanência nesta vida é passageira. Essa separação é um dos atos de Deus no fim dos tempos, quando ele toma o bom grão e rejeita o daninho - mas não é jamais o homem quem decide tal eleição. Por outro lado, o Senhor chama seu povo a ser sal e luz em um mundo que jaz no maligno. Por isso, não cabe aos crentes em estilo de vida em isolamento, com recusa do encontro com aqueles que são de fora. Não; a comunidade cristã não deve jamais ser fechada. Se o cristão cristão deve estar necessariamente no mundo, isso não significa que pertença a ele - seus pensamentos, ações e decisões não seguem os critéros do mundo, mas permanecem vinculados ao Mestre.