O signo da relação traduz o diálogo que a comunicação social pode promover. A autora discute as atrofias éticas, técnicas e estéticas das práticas que se dizem comunicacionais, mas, em grande parte, não respondem às demandas coletivas. Em uma dúzia de capítulos, percorre os temas emergentes da pesquisa e das necessárias aplicações profissionais, no sentido de reverter os fluxos autoritários da informação da atualidade. De uma perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar, Cremilda Medina põe em discussão as mediações jornalísticas entre ciência e sociedade; o papel do mediador nas tensões políticas; sua autoria renovadora como leitor da cultura ou a consciência sensível em temas como saúde, arte e cidadania. Como educadora, socializa a experiência pedagógica e expõe, no último capítulo, o laboratório da própria narrativa, cujo horizonte é a mudança de visão de mundo.