Nascida na África do Sul em uma família comprometida politicamente, Ruth cresceu entendendo todos os horrores que o apartheid infligia para a maioria em seu país. Seu primeiro discurso em público foi nas escadarias do Town Hall em Joanesburgo, no qual ela condenava todo o governo branco e clamava por mudança. Ela tinha 19 anos à época; aos 58 anos, ela recebeu uma carta bomba da polícia do apartheid que a matou. Ao longo de sua vida, ela não esmoreceu sequer uma vez em sua determinação na luta por justiça e igualdade. Banida da África do Sul por sua atuação como jornalista, presa por suas convicções, colocada em solitárias sem julgamento e finalmente forçada a se exilar, ela nunca parou de denunciar o regime do apartheid e de realizar agitação contra ele. Ao mesmo tempo, ela também era uma internacionalista. Ela se preocupava não apenas com seu país natal, mas também com o que estava acontecendo por todo o continente africano.