A leitura de.O terror de ser deixada.em meio à política de morte e destruição que atravessamos hoje, ressoa a avaliação que Gilles Deleuze faz, na companhia de D.H. Lawrence, sobre o Apocalipse que não cessa de acontecer através do corte brutal que ele opera nas conexões vitais, cósmicas, mais-que-pessoais, e que nos mantém vivas. A urgência diante da qual estamos postas é a da reconexão que exige cuidado e atenção às relações, aos vínculos. Trata-se portanto de uma tarefa política e de uma perigosa travessia por falsos problemas, armadilhas e impasses das mais diferentes naturezas. Com quem podemos então nos aliar nesse combate apocalíptico? Pergunta que Amnéris Maroni, Fabiana Lara e Thaís Leão nos obrigam a pensar e sentir ao vivermos a experiência de leitura deste livro.