Ao suicidar-se, em Londres, aos 30 anos, a poeta norte-americana Sylvia Plath (1932-1963) deixou para trás dois filhos pequenos, uma carreira brilhante e muita polêmica em torno de seu nome. A obra de Plath começou a servir de referência para a geração angustiada, desnorteada dos anos 60 e 70, a partir da publicação de Ariel, em 1965. A tragédia da vida de Sylvia foi tomada como bandeira das reivindicações feministas, e Ted Hughes, poeta inglês casado com ela, acusado de ter contribuído para seu desequilíbrio emocional. Sylvia tornou-se um mito. Esta biografia escrita pela também poeta Anne Stevenson, retrata uma Sylvia Plath inteira, vista tanto através de sua obra, quanto de seu cotidiano tumultuado, que inclui uma passagem pelo hospital de Boston para tratamento com eletrochoques.